A Fundação

Lygia recebe o Prêmio ALMA da princesa
Victoria da Suécia

O Troco

“O Livro tem me dado tanto desde que – aos 7 anos – Monteiro Lobato fez de mim uma leitora apaixonada! e, pela vida afora, em noite de insônia, em dia de dor, em hora de paz e prazer de viver, era só eu olhar pro lado e… lá estava Ele.
Mas, feito coisa que tanto companheirismo não bastava, o Livro vai e resolve comparecer todo fim de mês pra pagar minhas contas… É ou não é pra eu me sentir devedora? pra querer dar o troco?”
O prêmio ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award) foi o empurrão definitivo para Lygia providenciar o troco.”

O Começo

A FUNDAÇÃO CULTURAL CASA LYGIA BOJUNGA (FCCLB) começou suas atividades em junho de 2006. Sua sede é no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, RJ, junto à casa onde Lygia mora há muitos anos – casa que se desdobrou: primeiro, surgiu a editora que Lygia criou para seus personagens, em 2002; depois, a Fundação Cultural, destinada a desenvolver e apoiar projetos ligados ao Livro e ao meio ambiente.

A Fundação não vive de doações nem de patrocínios: é fruto exclusivo do prêmio ALMA, com o qual a Suécia reconheceu a obra literária de Lygia, e dos eventuais recursos da editora Casa Lygia Bojunga.

“Gosto de buscar no que eu faço um jeito de fazer que seja o meu jeito. Então, tento passar pra Fundação (que é pequena, assim como é também a minha editora) o propósito de se manter independente, dentro da maior autossuficiência possível”.

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Os projetos da Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga
Paiol de histórias

É assim que se chama o projeto que inaugurou as atividades da Fundação Cultural em 2006. O Paiol acontece no sítio Boa Liga, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro.

Os aprendizes do Paiol (crianças e adolescentes pertencentes a comunidades socialmente vulneráveis) vão para a Boa Liga, para que, lá, num estreito convívio com a Natureza, e, através de contação de histórias, rodas de leitura, dramatização de livros que leem, e atividades variadas de interpretação de textos, eles tenham a chance de perceber o quanto o Livro pode fazer pela nossa imaginação, isto é, por nós.

Um dia extra é acrescentado às atividades dos frequentadores do Paiol: dia em que, em vez de irem para a Boa Liga, eles vão “ver o mundo”: excursionam para Petrópolis, para o Rio, ou outra localidade próxima, a fim de visitar museus, centros históricos, bibliotecas, eventos literários, ou então, apresentam, em alguma escola ou centro cultural próximos, uma atividade artística preparada no Paiol, ou, ainda, convidam as famílias para uma reunião com eles na Boa Liga.

“Pra mim, o convívio com o Livro e com a Natureza foi sempre tão essencial, que eu quis começar a Fundação Cultural com um projeto que casasse os dois. Tive a sorte de encontrar uma educadora social, Francisca Valle, que, compartilhando dessa essencialidade, vem se dedicando ao Paiol com amor e garra”.

O Paiol foi interrompido em 2020, devido à pandemia de COVID 19. 

Mini-bibliotecas básicas / Apoio a quem apóia o Livro

Este é também um projeto inicial da Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga.

A Fundação contribuiu com livros para instituições e/ou pessoas que – ou estavam criando um projeto bibliotecário, ou queriam enriquecer o acervo de uma biblioteca existente com livros necessários.

Parte da disponibilidade financeira da Fundação tem sido usada para apoiar projetos que visam criar leitores. As contribuições feitas pela FCCLB são prestadas, não só a instituições solidamente estruturadas e qualificadas, como a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ, mas também a projetos que tentam formar leitores em comunidades socialmente vulneráveis.

Bolsas de estudo

Este projeto procura “empurrar” aqueles que – dentro das atividades em andamento na Casa Lygia Bojunga – têm manifestado mais interesse pelo Livro.
As bolsas pagam as despesas com escola, ou faculdade, mais os livros necessários aos estudos dos contemplados.

A Árvore e seus companheiros

O plantio de árvores começou na vida de Lygia muito antes da Fundação Cultural. Hoje, a maior parte da Boa Liga pertence a uma floresta que vem sendo preservada e incrementada há longos anos.

“Sempre adorei sentar num banco à sombra de uma árvore. Pra ler, pra pensar, pra namorar, pra descansar. Nas minhas moradas, era só arrumar um espaço legal que eu já providenciava uma árvore e um companheiro pra ela: o banco. Que bom que era me sentar naquela sombrinha! que bom que sempre foi. Nas minhas andanças por aí, que bom e raro era aquele momento, quando, de repente, eu dava com um banco se oferecendo. E que encantamento quando eu via, junto dele, uma árvore estendendo sua sombra!
Acho que agora é tempo pra tentar que mais pessoas encontrem por aí um banco à sombra de uma árvore. Pra ler, pra pensar, pra…”.

Um encontro com a Boa Liga

É uma ampliação do projeto que deu início ao Paiol de Histórias. Além das oficinas de teatro, novas atividades foram surgindo: reciclagem/papel artesanal; visitas de professores, ambientalistas e pessoas ligadas ao Livro – não só para uma troca de ideias, mas, também, para fazerem oficinas e palestras no Paiol. As visitas, dentro deste projeto maior, que recebeu o nome de Um Encontro com a Boa Liga, podem ter a duração de algumas horas, de um dia inteiro, ou mais.

Um novo nicho pra Santa

“Já não são poucas as vezes que falei e escrevi sobre Santa Teresa (Santa, pros mais íntimos) – este velho bairro do Rio, que esconde tantos nichos encantadores, erguidos e/ou preservados por aqueles que amaram e amam os paralelepípedos destas ruas, as vistas deslumbrantes destes altos, o ruído dos bondes correndo nos trilhos, as ladeiras e ruelas silenciosas, e a atmosfera única – misto de recolhimento/arte/cidadinha do interior) – que, apesar de já poluída pela violência que se instaurou na cidade, ainda se respira por aqui.

Há pouco tempo comecei a criar um novo nicho pra Santa: um espaço que uma amiga batizou de A Santa da Lygia. A intenção do projeto é levantar um retrato do que Santa foi e é pra mim. Desde o tempo da Santa que eu conheci nos meus dezenove anos, quando iniciei uma carreira de atriz no Teatro Duse, passando, depois, pela Santa que, um dia, Peter e eu descobrimos pra morar, até a Santa de hoje, quando, a casa que tem sido minha morada há tanto tempo, se desdobrou numa Editora e numa Fundação Cultural.”.

É o espaço físico da Editora e Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga aberto a visitações em dias de semana, horário comercial, mediante agendamento prévio.

As visitações foram interrompidas em 2020, devido à pandemia de COVID 19. Em breve, abriremos para o público!

Encontros Literários

Grupo de leitura e de estudos para aqueles que apreciam ou querem conhecer a obra de Lygia Bojunga.
O que caracteriza a literatura desta escritora? Como se coloca o desejo nas suas narrativas? Que identificações estabelecemos na leitura de suas obras?
Nos Encontros os participantes têm a oportunidade, não só de desenvolver seu nível analítico de leitura, mas também de extrair mais prazer, conhecimento e informação do mundo dos livros.

Os encontros começaram em 2010, com a curadoria da professora Ninfa Parreiras e têm acontecido de modo virtual.

Diretoria e Conselhos

Período de 01 de abril de 2022 a 01 de abril de 2025

 

integrantes do Conselho Curador:

Conselheira Presidente
LYGIA BOJUNGA NUNES, mandato vitalício

Vice-presidente
NINFA DE FREITAS PARREIRAS
MARIA ANGELA PECEGO CAETANO

integrantes do Conselho Fiscal:

PAULO CESAR CABRAL
ANAMARIA LADEIRA PEREIRA
FLORA MARIA BOJUNGA DE MATTOS

integrantes da Diretoria:

Diretora Executiva
MARIA FRANCISCA DE PINHO VALLE

Diretora Administrativa
CLAUDIA WERNECK SALDANHA

Diretora
MARIA DA CONCEIÇÃO SOARES BELTRÃO FILHA

integrantes do Conselho Consultivo:

IZABEL CURY DE BRITO CABRAL
ANA LETÍCIA PIRES LEAL CÂMARA
ELIANE EGPY GANEM

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